quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

A Câmara frigorifica é essencial no desverdecimento de frutas

A Câmara frigorifica para desverdecimento artificial de frutas, associada a outros acessórios, permite acelerar artificialmente o amadurecimento de qualquer quantidade de frutas.

Uma grande oportunidade no atendimento ao cliente é a possibilidade de entregar, quase de imediato, graças ao uso da tecnologia de amadurecimento artificial, uma quantidade de frutas maduras e prontas para o consumo, sem que haja modificações em seu sabor, textura e aparência.

O desverdecimento artificial de frutas, conforme diz a Wikipédia também é conhecido como maturação dos frutos e acontece em uma câmara frigorifica para desverdecimento, este processo apresenta ótimos resultados no amadurecimento de bananas, maçãs, caquis, tomates, melões, laranjas, abacaxis e pimentões.

O início do desverdecimento artificial de frutas

Desde o começo do século XX faz-se uso do etileno para o amadurecimento artificial de frutas.

Nos primórdios da industrialização da banana notou-se que as frutas, ainda verdes quando embarcadas em navios que as transportavam ao destino, amadureciam durante o percurso. Este problema foi contornado mediante o uso de ventilação forçada e, posteriormente mediante a utilização da refrigeração associada a ventilação.

Em averiguações posteriores, constatou-se que a variação da taxa de maturação durante as viagens era proporcional a quantidade de dióxido de carbono emanado durante a respiração das frutas. Por não se conhecer a substancia que permitia o amadurecimento das frutas, definiu-se que o dióxido de carbono era uma indicação para esta substancia desconhecida.

Pouco tempo depois foi observado que algo gerado quando do amadurecimento de bananas também acelerava o amadurecimento de frutas verdes. A substancia em questão não fazia parte daquilo conhecido acerca do metabolismo das frutas.

Layout da câmara frigorifica para amadurecimento de frutas

Os pesquisadores do Departamento de Agricultura da Jamaica, no alvorecer do ano de 1.910, constataram que emanações provenientes de laranjas estocadas em uma câmara fria, propiciavam a maturação prematura de bananas, desde que estas passassem pela câmara onde se encontravam as laranjas. Em 1.940 descobriu-se que as frutas cítricas emanavam etileno.

 Inúmeros experimentos foram executados mediante a utilização do etileno e foi constatado que o referido acelerava o amadurecimento de várias frutas. Foi sugerida a possibilidade que o etileno também é gerado na própria fruta, sendo ele o responsável pelo amadurecimento, através de um estimulo direto das enzimas oxidantes, posto isso então o gás assume o papel de uma coenzima. Sendo correta esta tese pode-se afirmar que as frutas reagem ao amadurecimento com etileno.

Frutas que possuem os oxidantes distribuído de maneira uniforme em seus tecidos, respondem ao tratamento com o gás. Como exemplo de frutas que contem oxidantes pode-se citar as bananas, maçãs e abacaxis e, de fato estas frutas aceitam bem o tratamento com o gás etileno.

Atualmente usa-se o gás etileno em larga escala para acelerar a maturação de diversas frutas, tais como: banana, maçã, caqui, tomate e também abacaxis.

Bastante relevante a Tese da Dra. Maria Luiza Lye da USP/ESALQ que trata do método de desverdecimento de mexerica murcott e laranja valência, diz  a pesquisadora que a busca de frutas com ótimas características para exportação aumentou significativamente, por conta da melhoria da qualidade desta. Devido ao fato da maior parcela da área citrícola brasileira encontrar-se em locais de clima tropical, os frutos cítricos atingem o pleno amadurecimento interno, entretanto a casca ainda permanece verde, nesta situação os frutos não são aceitos nos mercados mais exigentes. O estudo em pauta avalia a utilização exitosa da técnica de desverdecimento artificial na pos-colheita de mexerica Murcott e laranja Valencia, mediante a aplicação de etileno e, fazendo uso da câmara fria para desverdecimento de frutas.

O processo de desverdecimento de frutas em câmaras frigorificas

O amadurecimento artificial de frutas é feito em uma câmara frigorifica especial, ela é construída com paredes isoladas termicamente, impedindo a troca de calor com o ambiente externo. As paredes e teto devem ser estanques, impedindo a fuga do gás etileno para o exterior. O painel frigorifico é a melhor escolha para a construção da câmara fria.

Também faz-se necessária uma porta frigorifica, a referida deve permitir a passagem da quantidade desejada de frutas a serem desverdecidas.

Câmara fria para desverdecimento de bananas

Outro item de suma importância é o equipamento de refrigeração que deverá ser calculado de acordo com o tamanho da câmara frigorifica para amadurecimento artificial, considerando inclusive o calor gerado, pois o desverdecimento é um processo exotérmico.

Deve-se considerar a utilização do equipamento para injeção de etileno para maturação, devido ao fato do gás ser fornecido em cilindros e, visando otimizar o processo, é necessário um rigoroso controle da quantidade que será injetada.

Uma portinhola frigorifica, dotada de exaustor, deverá ser instalada na câmara fria para maturação de frutas, objetivando remover o dióxido de carbono resultante da operação. Requer inclusive um controle da umidade relativa, é fato que durante o processo a fruta tende a perder umidade, a se desidratar, perdendo em qualidade devido a sua aparência.

"O mercado de frutas é bastante promissor e, utilizar o processo de amadurecimento artificial será um dos diferenciais frente a concorrência. Lembrando que além da qualidade, a aparência da fruta é fator determinante nesta feita, então a câmara frigorifica para desverdecimento e seus acessórios são fundamentais para obter-se resultados satisfatórios."

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