A Câmara frigorifica para desverdecimento artificial de frutas,
associada a outros acessórios, permite acelerar artificialmente o
amadurecimento de qualquer quantidade de frutas.
Uma grande oportunidade no
atendimento ao cliente é a possibilidade de entregar, quase de imediato, graças
ao uso da tecnologia de amadurecimento artificial, uma quantidade de frutas
maduras e prontas para o consumo, sem que haja modificações em seu sabor,
textura e aparência.
O desverdecimento artificial de frutas, conforme diz a Wikipédia também é conhecido como maturação dos frutos e acontece em uma câmara frigorifica para desverdecimento, este processo apresenta ótimos resultados no
amadurecimento de bananas, maçãs, caquis, tomates, melões, laranjas, abacaxis e
pimentões.
O início do desverdecimento artificial de frutas
Desde o começo do século XX
faz-se uso do etileno para o amadurecimento artificial de frutas.
Nos primórdios da
industrialização da banana notou-se que as frutas, ainda verdes quando
embarcadas em navios que as transportavam ao destino, amadureciam durante o
percurso. Este problema foi contornado mediante o uso de ventilação forçada e,
posteriormente mediante a utilização da refrigeração associada a ventilação.
Em averiguações posteriores,
constatou-se que a variação da taxa de maturação durante as viagens era
proporcional a quantidade de dióxido de carbono emanado durante a respiração
das frutas. Por não se conhecer a substancia que permitia o amadurecimento das
frutas, definiu-se que o dióxido de carbono era uma indicação para esta
substancia desconhecida.
Pouco tempo depois foi
observado que algo gerado quando do amadurecimento de bananas também acelerava
o amadurecimento de frutas verdes. A substancia em questão não fazia parte
daquilo conhecido acerca do metabolismo das frutas.
Layout da câmara frigorifica para amadurecimento de
frutas
Os pesquisadores do
Departamento de Agricultura da Jamaica, no alvorecer do ano de 1.910,
constataram que emanações provenientes de laranjas estocadas em uma câmara fria,
propiciavam a maturação prematura de bananas, desde que estas passassem pela
câmara onde se encontravam as laranjas. Em 1.940 descobriu-se que as frutas
cítricas emanavam etileno.
Inúmeros experimentos foram executados
mediante a utilização do etileno e foi constatado que o referido acelerava o
amadurecimento de várias frutas. Foi sugerida a possibilidade que o etileno
também é gerado na própria fruta, sendo ele o responsável pelo amadurecimento,
através de um estimulo direto das enzimas oxidantes, posto isso então o gás
assume o papel de uma coenzima. Sendo correta esta tese pode-se afirmar que as
frutas reagem ao amadurecimento com etileno.
Frutas que possuem os
oxidantes distribuído de maneira uniforme em seus tecidos, respondem ao
tratamento com o gás. Como exemplo de frutas que contem oxidantes pode-se citar
as bananas, maçãs e abacaxis e, de fato estas frutas aceitam bem o tratamento
com o gás etileno.
Atualmente usa-se o gás
etileno em larga escala para acelerar a maturação de diversas frutas, tais
como: banana, maçã, caqui, tomate e também abacaxis.
Bastante relevante a Tese da Dra. Maria Luiza Lye da USP/ESALQ que trata do método de desverdecimento de mexerica murcott e laranja valência, diz a pesquisadora que a busca de frutas com ótimas características para exportação
aumentou significativamente, por conta da melhoria da qualidade desta. Devido
ao fato da maior parcela da área citrícola brasileira encontrar-se em locais de
clima tropical, os frutos cítricos atingem o pleno amadurecimento interno,
entretanto a casca ainda permanece verde, nesta situação os frutos não são
aceitos nos mercados mais exigentes. O estudo em pauta avalia a utilização exitosa
da técnica de desverdecimento artificial na pos-colheita de mexerica Murcott e
laranja Valencia, mediante a aplicação de etileno e, fazendo uso da câmara fria
para desverdecimento de frutas.
O processo de desverdecimento de frutas em câmaras
frigorificas
O amadurecimento artificial
de frutas é feito em uma câmara frigorifica especial, ela é construída com
paredes isoladas termicamente, impedindo a troca de calor com o ambiente
externo. As paredes e teto devem ser estanques, impedindo a fuga do gás etileno
para o exterior. O painel frigorifico é a melhor escolha para a construção da câmara
fria.
Também faz-se necessária uma
porta frigorifica, a referida deve permitir a passagem da quantidade desejada
de frutas a serem desverdecidas.
Câmara fria para desverdecimento de bananas
Outro item de suma
importância é o equipamento de refrigeração que deverá ser calculado de acordo
com o tamanho da câmara frigorifica para amadurecimento artificial,
considerando inclusive o calor gerado, pois o desverdecimento é um processo
exotérmico.
Deve-se considerar a
utilização do equipamento para injeção de etileno para maturação, devido ao
fato do gás ser fornecido em cilindros e, visando otimizar o processo, é
necessário um rigoroso controle da quantidade que será injetada.
Uma portinhola frigorifica,
dotada de exaustor, deverá ser instalada na câmara fria para maturação de
frutas, objetivando remover o dióxido de carbono resultante da operação. Requer
inclusive um controle da umidade relativa, é fato que durante o processo a
fruta tende a perder umidade, a se desidratar, perdendo em qualidade devido a sua
aparência.
"O mercado de frutas é bastante promissor e, utilizar o processo de amadurecimento artificial será um dos diferenciais frente a concorrência. Lembrando que além da qualidade, a aparência da fruta é fator determinante nesta feita, então a câmara frigorifica para desverdecimento e seus acessórios são fundamentais para obter-se resultados satisfatórios."